quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O NOVO ABSOLUTISMO

Quando os revolucionários cortaram a cabeça de Luis XVI e de Maria Antonieta, eles lutavam pelo fim do absolutismo e da tirania do Estado. Eles pretendiam acabar com o totalitarismo que era exercido pelos monarcas e instalar uma republica livre, igualitária e fraterna.




Napoleão coroando a Imperatriz Josefina
depois de tirar a coroa das mãos do Papa Pio VII
e auto coroar-se.

Porém este ideal de liberdade, igualdade e fraternidade já começou mal. Com o fim da fase de terror, subiu ao poder o tirano Napoleão Bonaparte, que auto coroou-se imperador. Depois disso foi restaurada a Monarquia e finalmente em 1848, Luís Bonaparte é eleito Presidente e com um golpe de estado e torna o imperador Napoleão III.







Pode algo que começou com matanças e golpes de estado ser bom?

Proclamação da Republica, pelo Marechal Hermes da Fonseca.
A republica que era uma oposição ao "absolutismo" real,
age de forma tirana para chegar ao poder.
Há algum tempo venho acompanhando notícias de como o Estado interfere na vida do cidadão de forma autoritária e tirana. Em Belo Horizonte, para você tirar fotos nos Parques Municipais, antes, você precisa pedir autorização para a prefeitura. Ok. Digamos que isso ainda é justo, porque a prefeitura como administradoras dos parques pode querer controlar o que é feito lá.

Porém hoje eu me deparo com outra notícia: Um determinado deputado, está propondo uma lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos... ops! Proíbe a venda de REFRIGERANTE para menores de 18 anos.

Mas o engraçado é que nós mesmo damos autorização para o Estado agir assim: Quando pedimos ao Estado que eduque nossas crianças, que cuide da nossa saúde, etc. Aí o Estado folgado se acha no direito de cada vez mais no direito de intervir na vida das pessoas, e tudo passa a ser crime: tirar fotografias em parques municipais, menores beberem refrigerante e pessoas a darem caronas.

Na boa! Absolutismo por absolutismo eu prefiro o dos monarcas, porque ele não interferem no que faço dentro da minha casa.
E você lembre-se: toda vez que exigir do Estado educação e saúde você está dando a ele o direito de te doutrinar, de decidir o que você vai comer e de ser livre para fazer suas escolhas.

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